Pais impedidos de amar os filhos...

A lei não obriga a isso, nem sequer o sugere, mas os juízes teimam em afastá-los dos filhos sempre que têm de decidir sobre poder paternal. Perdem a guarda para as mães, quase sempre por simples discriminação. Com isso, desaparecem-lhes também a auto-estima, a coragem e a fé.
Longe dos filhos, muitos são os que acabam empurrados para o limiar da loucura, consumidos pela saudade e por um amor que não podem concretizar.
O número de pais que procura ajuda psiquiátrica por causa da perda do poder paternal aumenta de ano para ano, como se regista no Hospital Júlio de Matos. “Os homens estão mais desinibidos para falar deste tipo de problemas e hoje já não têm qualquer prurido em procurar a ajuda dos médicos”, explica José Pacheco, psiquiatra daquele hospital. Os casos permanecem no natural sigilo profissional.
São cenários de angústia, que quase sempre só têm um remédio: antidepressivos.
HOMENS DISCRIMINADOS
Em 2005 contabilizaram-se 23 400 divórcios em Portugal, mais 500 do que em 2004. Calcula-se que cerca de 200 mil crianças vivam em lares separados, das quais 120 mil só vêem o pai quatro dias por mês. Setenta mil raramente o vêem.
“A discriminação em relação aos pais é um problema da cultura europeia. Os juízes acabam por decidir pelas mães baseados em estereótipos.”
É triste porque quem mas sofre com estas situações são as crianças, que tanto necessitam do apoio do pai como do da mãe! =,(
1 Comments:
E verdade... durante tanto tempo lutou-se para que homens e mulheres tivessem os mesmos direitos, mas afinal isso ainda nao terminou. Actualmente existem pais com mais capacidades para educar, ensinar e ate mesmo amar, que as pr�prias maes.Sempre achei uma injustica os pais nao terem o direito a paternidade tal como as maes.Lu.....bjinhos Di
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